O meu nome é João Almeida e  desde sempre, um apaixonado por desporto e este sempre foi um pilar no meu desenvolvimento, a nível físico e menta. Com o passar dos anos tenho entendido que podemos demonstrar a nossa essência e forma de estar, através de atividades como esta. 

 

 

A criação desta rubrica prende-se com auto-conhecimento mas também com a criação de um estado de espírito e bem-estar, mental e físico, que o desporto nos pode dar. Isto serão apenas partilhas, na primeira pessoa, de alguém a quem isto fez sentido sendo que, poderá não fazer para si, e está tudo bem! 

 

 

Dar importância a este tema poderá ser muito importante para que consiga perseguir um sonho ou até aumentar a sua felicidade diária. Mas quero ouvir também o que vem desse lado, quais os pensamentos, criticas, comentário e até sugestões. 

 

Vamos, juntos, contribuir para que cada pessoa, seja Autentico, à sua forma, e de forma Ativa(mente). 

 

João Almeida 

 

Ser Desportista Genuinamente

O Desporto representa, para muitas pessoas, uma forma de expressão do seu ser. Uma fuga para que possam deitar “cá para fora” tudo aquilo que faz parte delas. Mas, para isso, é necessário encontrar o desporto certo. Não é o desporto perfeito (isso não existe), é o desporto que cada um, enquanto seres individuais, devem sentir a sua alma a ser expressa. Provavelmente, neste momento, surge a questão: como é faço isso? A resposta é simples… experimentar, mas sem julgamento. Temos tendência a seguir o rebanho, a praticar desportos ditos “normais” na sociedade. Usando um exemplo do conhecimento de todos, só porque alguém transmite numa rede social que correr é incrível, não significa que correr seja o desporto autêntico de cada um. É necessário dar espaço à descoberta e aceitar que se não nos sentimos autênticos num determinado desporto, então é porque não é para nós (e não quero parecer radical). Existem tantos desportos e tantas formas de ser criativo a praticar desporto.

Às vezes é necessário dar asas a essa criatividade e deixar os movimentos fluir. Procurar, perguntar, sujeitar ao “erro” numa primeira aproximação. E nunca se esqueçam que entrar num desporto novo, é um compromisso autêntico consigo mesmo.

Falo por mim, tenho duas modalidades muito presentes no meu crescimento, e na minha vida, skate e basket. Teve de haver lugar para a aceitação da importância de cada uma, em diferentes. Por um lado, tenho basket que me ajudou imenso a crescer, a saber trabalhar em equipa, a ser comprometido com determinados objetivos, a nível de grupo, sendo um desporto que eu agradeço imenso tudo o me ensinou e me deu, nestes anos. Numa outra perspetiva tenho o skate, o meu desporto (que eu acabo por considerar um estilo de vida) autêntico. Um desporto que me ensinou a ser perseverante, a saber lidar com a frustração individual e me ajudou a perceber que é necessário cair, para nos conseguirmos levantar melhores, e mais fortes. Para mim o skate representa autenticidade, no seu estado puro.

Remato apenas dizendo que ser ativo, mexer, praticar um desporto é uma ponte para uma vida mais saudável, tanto a nível físico como mental (mas isto é a mesma lengalenga de sempre). Mas deixem-se levar por este cliché e vão ver o porquê de tantas pessoas o dizerem…. Sejam desportistas autênticos.

Rola a Bola

João Almeida

 

Ouvimos, diversas vezes, a importância de sermos autênticos, de sermos únicos e de nos exprimirmos de uma forma genuína. Na minha visão, isto está na base de tudo, do nosso ser, na nossa forma de pensar e atuar. Ser autêntico. E é nisto que me revejo, arranjar uma forma de expressão da minha maneira de pensar, de estar e de viver.

A verdade é que, e sendo bastante cliché, esta vida que cada um vive, apenas a irá viver uma vez, e não irá ser outra pessoa a vivê-la por ela. Então coloco a questão: Porquê é que não tentamos ser nós próprios, numa vida que seremos, apenas e só, nós mesmos. A resposta poderá estar ligada a questões sociais, culturais, religiosas, e tantas outras circunstâncias, que limitam a maneira de pensar de cada individuo. Mas a diferença poderá estar aí: arranjar forma de reverter a situação, puxando pelo nosso criativo. Ser uma vaca roxa, no meio de vacas pretas e brancas, citando Seth Godin.

 É nisto que tenho tentado batalhar (que luta que tem sido). Muitas vezes o desejo de aprovação é igualmente reconfortante, como o desejo de ser autêntico. O medo da negação, da rejeição e até mesmo da critica é tão grande, que somos sugados para dentro de uma bolha que não é, grande parte das vezes, realmente reconfortante. E há tantas formas de exprimirmos a nossa autenticidade. A minha arma principal, é através do desporto. E será por aqui por aqui que vos irei tentar inspirar, dando uma visão mais interna, e de que forma o desporto, e outras tantas vertentes, são realmente um caminho para a verdadeira autenticidade. Isto será um espaço aberto a todos que se sintam dispostos a partilhar um pouco da sua pessoa, e do seu ser.

Venha brindar-nos com aquilo de mais autêntico, que cada um tem.

 

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